sábado, 31 de outubro de 2009

O Zina que virou zica!

"Ronaldo": dá pra ficar famoso falando só isso?"

Eu bem que desconfiei! O que o pessoal do Pânico tinha visto naquele cara, com jeito de "nóia" que não fazia absolutamente nada durante os quadros do programa e ainda por cima não tinha graça nenhuma? Gosto do programa, assisto-o quase todos os domingos como uma forma de encerrar o fim de semana dando risada. Acho agressivos alguns quadros, mas me divirto no sofá com a petulância e a irreverência da trupe. Agora, botar esse tal de Zina como personagem, vamolá, tenha paciência!

Ao ver as notícias sobre o processo que ele movia contra a Rede TV, entendi a jogada. O cara suspendeu a ação onde pedia mais 200 mil reais de indenização por danos morais em troca de uma "boquinha" no programa. A produção usou exaustivamente a imagem dele depois que Zina deu uma entrevista no início do ano ao pessoal do Pânico, na porta do Pacaembu. Era o momento em que Ronaldo chegava ao time e o nome dele foi cansativamente repetido como vinheta do programa na boca do Zina. Isso sem ele ter dado qualquer autorização. Foi uma exploração descabida de um homem que, descobriu-se depois também, sofre de problemas mentais. Zina agora é funcionário do Pânico, ganhou uma casa de presente (como perguntou o Blog do Imbroglione, "Ganhou mesmo?") e virou celebridade. Celebridade? É, alguns pensam, porque nem ele mesmo reconhece ou sabe o que é isso.

A televisão tem muito disso, explorar alguns coitados que ganham uma merreca diante do salário milionário de outros. E em alguns casos, o salário-merreca é um simples "cala-a-boca" para evitar ações dispendiosas para as emissoras. O pior é que no caso do Zina o cala-a-boca dele não deve ter chegado nem a metade do que a ação pedia - a casinha que ele ganhou na periferia não deve valer muito, o salário dele na Rede TV então deve ser de fome. Muito até para as condições em que ele vivia, mas muito pouco para quem serviu de chacota para todo o país, principalmente na condição de uma pessoa com problemas mentais. Só quero saber agora se eles vão continuar dando apoio ao Zina depois que ele foi preso com cocaína.

Imagine então se algum advogado resolve abraçar outras figuras usadas pelo Pânico, como aquele mendigo banguela que sempre diz "não entendi nada que ele disse", o cara do "cadê o chinelo" ou então o rapazinho delicado de óculos que dá gritinhos na praia. A emissora ou vai ter de dar muita casa por ai ou inchar o quadro de funcionários com mais algumas celebridades efêmeras. E advogado não vai faltar pra isso.

O que Zina mais precisava não teve: apoio psicológico. Ao contrário, jogaram um cara num meio onde muitos piraram por causa da fama imediata que sobe à cabeça. Por sorte (dele) Zina é tão pirado que nem deu importância a isso. Agora o que vai acontecer quando o Pânico abandoná-lo lá na Xurupita, só Deus sabe... e talvez até tema por isso!

4 comentários

Unknown disse...

Só podia ter algo por trás disso mesmo, heim! Realmente achei estranho eles contratarem um cara que não tá nem ai quando está filmando as matérias. Só pensa em dormir, em ir ao banheiro... Tá na cara que o ser humano tem problemas sérios psicológicos!

Wellington Rafael disse...

O artigo foi bem escrito, mas eu concordo mais com o que a Rosana Hermann disse.
Sem contar que pegou horrível o "a bichinha de óculos que dá gritinhos na praia". Poxa vida, né? Bichinha não, tem outras palavras melhores que você podia ter escolhido.

Abraços.

Unknown disse...

Po cara o zina e uma pessoa de bem so que ele pode ter chegado a esperimentar augumas vezes o que nao devia ne isso nao acontece so com ele acontece com muitos jovens no pais todo inves de criticalo deviamos arrumar um geito de ajudalo ne ?

Anônimo disse...

O lucas é noiado... um noiado sempre pede apoio para o colega noiado... cai na real.. fica dando apoio e os cara continua fazendo cagada... tem q mofar na cadeia mesmo... direitos humanos o escambal... os caras conseguem até auxilio reclusão de mais de R$ 800,00, pros bandido, e os noiado, isso é mais do que um salário minimo que um cidadão de bem ganha...

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