Ontem (quinta, 16) fui assistir ao show do pianista Burt Bacharach aqui em São Paulo. Confesso que quando recebei os convites (cortesia de uma amiga) fiquei meio receoso, apesar de sempre ter ouvido falar dele. Pensei "Putz, além de não ser da minha época, não me lembro de nenhuma composição do cara! Vai ser uma chatice". Lêdo engano! Descobri que Bacharach esteve muito mais presente na minha vida do que eu imaginava. Mas não em sua própria voz e sim nas canções com outros intérpretes que eu ouvia nos anos 70 e 80, além de regravações por grandes nomes nos anos 90. Eu não tinha ouvido o Burt mas sim artistas que o gravaram como Carpenters, Aretha Franklin, Tom Jones, Luther Vandross, Christopher Cross e, especialmente, Dionne Warwick. Soma-se ai ainda, as trilhas sonoras de filmes e seriados que me faziam ficar colado na tv naquela época. Quando as canções começaram a desfilar pelo piano do artista fui reconhecendo, uma a uma, as que embalaram meus bailinhos e namoros da adolescência e início da vida adulta. Das mais de 20 canções apresentadas, eu conhecia e cantei junto umas 15. Até minha mulher, 11 anos mais nova que eu, ficou surpresa por saber que algumas canções da época dela eram regravações de Bacharach. Foi uma belíssima e saudosa noite! E agora, quando eu ouvir algo novo, vou me perguntar se não seria também do cara. É... aos 80 anos ele ainda é "o cara"!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Ele é o cara. E eu mal sabia!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
seja o primeiro a comentar!