terça-feira, 4 de agosto de 2009

Croquetes e chope sem nicotina

Até que enfim! A partir de sexta-feira, pelo menos aqui em São Paulo, não vou ter mais de aturar fumaça de cigarro enquanto eu estiver no bar tomando meu choppinho ou no restaurante degustando uma bela massa. Bendita a lei paulista que proíbe o tabagismo em ambientes de uso coletivo, cobertos ou não, públicos ou privados. Não sou fumante, nunca fui e não discrimino quem fuma. Só não quero voltar pra casa cheirando a cinzeiro ou aspirar, sem querer, a fumaça corresponde a cinco cigarros durante aquelas duas horinhas em que eu estiver no bar. Sinto muito, caros fumantes, mas agora vocês que nunca me perguntaram se poderiam acender um cigarro ao meu lado, vão ser obrigados a engolir essa e fumar lá na rua, no frio, na chuva, seja em qualquer situação, mas não do meu lado.

O pior é que tem fumante que acha que está sendo desrespeitado no seu direito de acender um cigarro. E o meu direito de querer me manter saudável? De não querer aspirar fumaça nenhuma? Se eu gostasse disso passava o dia amarrado na traseira de um ônibus com o nariz enfiado no escapamento. Os fumantes ainda não perceberam que eles são minoria no planeta (busque estatísticas na internet sobre isso) e não podem impor aquilo que eles acham ser um "direito". Por exemplo, eu sou apaixonado por cães, mas jamais vou levar meu cão para sentar comigo numa mesa de bar, independente de ter ao meu lado alguém que se importe ou não com isso. É uma questão de respeito. E olha que ter um cão, no colo, na mesa de um bar, nem de longe causa mal à saúde de qualquer um.

Tenho amigos que fumam na minha casa, na varanda do apartamento. Não coloco plaquinhas de "proibido fumar" pelos ambientes. Mas no momento da refeição, nem cinzeiros sujos ficam pelas mesas. É uma questão de higiene, de bom senso. Nunca fui o chato que não deixa o cara ou a mina acender o cigarro e se me incomodo com alguma fumaça (não vinda da cozinha) enquanto estou no restaurante, até mudo de lugar. Mas defendo que há lugar e hora pra tudo. Se alguém não se incomoda em perder alguns minutos de boa conversa entre amigos porque não consegue ficar sem dar umas "pitadas" pelo menos uma noite e precisa levantar da mesa, ótimo, problema dele. Se prefere ficar lá fora, passando frio, enquanto lá dentro degustamos de um ótimo prato e tomamos um bom vinho, excelente! Cada um com seu problema. Mas não venham nos chamar, os não-fumantes, de chatos. Chatos são vocês que admitem que cigarro faz mal mas acham que os vários anos perdidos a cada ano de maços fumados não vão fazer diferença depois. Nós vemos lá na frente, ok?

1 comentário

Kleber Mendes disse...

Olá,
meu nome é Kleber Mendes, recém formado em jornalismo e leitor do seu blog, além de admirador do seu trabalho, sou de Rondonópolis -MT. Li o seu artigo falando sobre a proibição de cigarros em ambiêntes fechados. Concordo plenamente com o seu artigo, pois é insuportável ser um não fumante e ter que dividir a fumaça do cigarro de quem fuma. Um exemplo de local horrível de frequentar são as boates. Vc entra cheiroso e acaba saindo cheirando fumo, inclusive dos cigarros de maconha. Tomara que essa lei se espalhe por todo o país e que realmente se faça as fiscalizações necessárias.

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