terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Ano novo! Será mesmo novo?
Mas como o brasileiro é um povo de fé, vamos crer então que será tudo diferente. Será mesmo? vamos conferir. Na noite do dia 31 de dezembro de 2007 você fez o que? Prometeu fumar menos, emagrecer 10 quilos, dormir mais cedo e acordar mais cedo, fazer mais exercícios, brigar menos com os colegas de trabalho, ser mais zen, ser mais solidário, se empenhar mais no trabalho, quitar todas as suas dívidas, fazer as pazes com uma pessoa da família, deixar de ser egoísta, voltar a fazer inglês, não encher tanto a cara, comer menos carne, ter um filho, plantar uma árvore, brigar menos com a esposa, não ser tão chato com os amigos, parar de reclamar de tudo... enfim, você tenta mudar coisas que são da sua natureza e muitas vezes se esquece de que elas vão morrer com você. Conseguiu, pelo menos, 30% disso tudo aí? Claro que não, ninguém é perfeito. E não fique se cobrando por isso agora porque em 2009 será a mesma coisa - você vai se prometer um monte de coisas e não vai conseguir realizá-las. E sua vida não vai mudar por causa disso - você vai continuar sendo feliz, ou infeliz, do mesmo jeito. Agora eu pergunto: porque essas mudanças só precisam acontecer a partir do dia primeiro de cada ano? Porque não pensar nisso dia 04 de junho, por exemplo? Porque a gente cresceu acreditando que o ano novo traz novas esperanças. Pura balela! Na verdade a gente fica procurando uma desculpa pra tentar fazer as coisas diferentes. "Ahaaaa, agora com o ano novo a coisa muda!!" Talvez a numerologia explique porque o ano novo pode ser diferente do velho, sou leigo nesse assunto. Mas usar seu comodismo e esperar o ano virar pra tomar as decisões que poderiam ser tomadas em qualquer tempo, tenha paciência né?
Pior é ouvir aquele pobre coitado dizendo que "meu ano foi uma merda". Principalmente sabendo que ele conseguiu realizar mais 50% dos seus desejos acima. Porra, então pra que prometer coisas que vão tornar seu ano uma merda? Deixa como tá! O que agente precisa, na verdade, não é emagrecer, parar de fumar, beber menos, brigar menos... o que precisamos nos prometer no ano novo é tentar ser mais felizes, às vezes querer ter menos razão e viver um pouco mais com emoção. Lembre-se que apenas os incrédulos, imbecis, ignorantes e infelizes preferem estar certos sempre. Quando admitimos que a felicidade é uma sensação melhor que do que a razão, descobrimos que tudo a nossa volta se torna mais fácil, mais palatável. E isso significa ter humildade. E humildade é o melhor que possamos querer ter em nossas vidas num novo ano!
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Salve os spams!
Meu ano de 2008 foi maravilhoso. É claro que não 100% dele, mas boa parte – a maioria, digamos. E tudo graças aos milhares de emails que recebi me alertando sobre alguma coisa. Agradeço por aquele que me fez deletar um arquivo importante do meu Windows, parecido com um ursinho, que seria um vírus. NÃO ERA! Meu laptop até hoje não funciona direito. Também agradeço por me alertarem sobre a morte de uma pessoa por um vírus imbatível e desconhecido depois de beber cerveja direto na latinha. Só tomo de canudinho agora! Agradeço ainda a outras pessoas que me enviaram email dizendo:
- se você não mandar esta mensagem a 152.334 pessoas em 5 minutos você vai morrer;
- se você não “clicar aqui” seu Orkut vai ficar verde e você será expulso da comunidade;
- clique aqui para ver seus débitos pendentes com a TIM (e eu nunca usei TIM);
- veja seu processo no Ministério do Trabalho (e eu nunca entrei com processo no MT);
- Processo Administrativo na Polícia Federal, clique aqui;
- se você não repassar este email a 1 bilhão e 200 milhões de pessoas vai quebrar a corrente e perder dinheiro (já perco dinheiro sem fazer isso);
- e outras baboseiras mais.
Também agradeço a todos os emails que me fizeram tomar MAGRISAN para emagrecer, VIGOR FORCE pra perder o desânimo e VIAGRA-PLUS pra impotência. Depois de usar Shampoo Esperança, anunciado em centenas de emails que recebi, também transformei minha calvice – ela está ainda maior. Além disso aprendi a escrever “cartas comerciais”, emagreci dormindo, meu pênis aumentou de tamanho e aprendi a ler um livro de 892 páginas em 5 minutos. Tudo isso graças aos significativos emails. Os mesmos que me disseram “descubra a real história por trás do desmatamento da Amazônia”, “saiba a verdade sobre a Igreja Universal”, “Veja porque só compro Herbalife”, “pare de fumar em 2 dias”, etc... Ou seja, sempre tem alguém que sabe de tudo, de todos, de todas as falcatruas, mas nunca aparece no congresso pra denunciar – só nos emails. Pior ainda é que muita gente acredita e ainda replica os emails com um texto dizendo “Olha o que eu descobri??”. Dãããããrrrrr!!
Já me pediram pra ficar um mês sem usar gasolina da Petrobrás, sem ligar para números da Brasil Telecom, sem assistir aos canais da NET, sem comer lanche do Mac Donalds e sem tomar Coca-Cola! (Peraí, sem tomar coca-cola não, né?!). Quero ver em 2009 que novas surpresas minha caixa postal me reserva.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Azar de uns, sorte de outros!
Outra questão é que essa alternativa acabou beneficiando também gente que não precisa. Em Blumenau e Itajai, por exemplo, 100% dos trabalhadores que têm direito ao fundo, poderão sacá-lo. Até mesmo aquele que mora numa bela cobertura fora da área atingida e viu a inundação de cima apenas. Sorte deles que vão poder usar o dinheiro para trocar de carro, reformar o apê, trocar a decoração e, quem sabe até, fazer um cruzeirinho pelas ilhas gregas. Não tem jeito mesmo... pobre só se estrepa. Enquanto alguns vão ter uma Natal mais pomposo, graças a inundação, outros vão pagar carnês das Casas Bahia até vir uma nova enchente.
Vão as motos, ficam os carnês
É uma atitude iluminada, como a do senhor Daniel que encontrou 20 mil reais num casaco doado e devolveu o dinheiro (veja a reportagem aqui). Merece respeito e serve de exemplo àqueles que foram machete, não por atos dignos, mas por oportunismo - alguns que se aproveitaram da fraqueza dos que perderam tudo para ganhar um "dinheirinho a mais". E os voluntários, inclusive soldados do exército, que tiraram proveito da oportunidade de estar diante das doações para levar "umas lembrancinhas pra casa". Lembrancinhas estas que poderiam fazer falta a quem realmente foram destinadas aquelas doações. Pior é que alguns ignorantes e desalmados ainda defenderam a atitude dizendo que "há doações sobrando, que não ia fazer falta". O problema não é ter coisa sobrando... é a atitude de pegar o que não é seu. Pra mim isso se chama roubo! A não ser que o Aurélio tenha mudado o significado dessa palavra.
domingo, 21 de dezembro de 2008
Filosofias e Asneiras
Fiquei pensando como deve ser ruim e frustrante ser infeliz tentando impor suas intransigências até mudar de idéia. Como diz um amigo "Enquanto isso... a vida segue!"
sábado, 20 de dezembro de 2008
Um anjo se foi...
Vá com Deus Lyla.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Voluntários da vergonha
O que dizer agora dos voluntários que estão roubando donativos? "Pessoas" comuns que, num primeiro momento, acreditava-se que fossem bondosas almas dispostas a ajudar aqueles que precisam, agora mostram a que realmente vieram - PARA ROUBAR! Entre os "voluntários da maldade" estão "gente" que tem casa boa, carro bom e mora em bairro bom. "Gente" que deveria doar ao invés de roubar doações. Além disso, e muito pior do que isso, MILITARES! Isso mesmo SOLDADOS DO EXÉRCITO que deveriam estar ali para ajudar, proteger, trabalhar, enfim, fazer algo muito maior do que fazem dentro dos quartéis, também aproveitam a oportunidade para colocar dentro das mochilas calças, tênis, camisetas... com certeza de marca e em bom estado. Claro, porque roupa velha ninguém ia querer levar.
Vejo essas coisas e me envergonho por estas "pessoas" pois sei que elas não se envergonham do que fazem. Tanto é que o marido de uma das "ladras" dos donatativos, e que também ajudou a botar tudo no carro, disse na TV, discaradamente, que eram apenas "algumas coisinhas pra mãe dele que tá precisando". Algumas coisinhas??? ERA UM CARRINHO DE SUPERMERCADO TRANSBORDANDO E VÁRIAS SACOLAS!!! Imagina se ela precisasse de mais coisa então!
Por favor, alguém me diga que isso foi um sonho ou que estas "pessoas" e militares são de outro planeta e não conhecem o significado das palavras SOLIDARIEDADE e CIDADANIA! Que suas casas agora sejam inundadas pela vergonha de terem feito o que fizeram.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
BUSH - O bom de ginga!
Pelo menos Barney é a estrela. Bush, apenas o burro do presépio. Sem desmerecer os asnos, por favor!
Veja as reportagens: As sapatadas - O Cão Barney
PS - Caros colegas, não joguem sapatos no Lula porque aqui isso não dá condecoração. Não vale a pena!
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Antes e depois das águas!
"Moro no 13ºandar de um edifício em Blumenau, na área central. Em frente, desabaram casas e outras ainda continuam penduradas. As cenas que vimos dia 23, diria que na vida são únicas e nunca mais é muito tempo, mas que não se repita. Nossa menina Sarah, 3 anos ainda acorda em panico, aponta com dedinho na direção diz "mato, morro, casa, avião" (helicopteros pra ela são aviões). Incrível a velocidade que desceu a mata, a reboque em uma casa enorme, um segundo tudo no chão. Do 13ºandar vimos descer em nossa direção, avalanches com mata, casas, e morro derretido como sorvete engolindo casas no pé de nosso edifício. Momento desesperador - as 21h00 quando raizes e árvores se desprendem, galhos estouram a uma altura de no minimo 20 andares acima do nosso apto. De carona vem uma casa de 2 pisos em nossa direção, panico total no edifício - tememos desabar junto. No ato, deitamos com nossa filha de 3 anos para que, em orações, pudessemos dormir. Lembramos do filme Titanic em que a mãe põe suas filhas na cama antes da tragédia..."
Emocionante seu relato, caro amigo. Que Deus lhe proteja.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Um ato digno de prêmio!
Se tivéssemos de escolher alguém, dentre as milhares de pessoas e voluntários que deixam sua dor de lado para ajudar os outros, eu votaria no seu Daniel. Senhor de 60 e poucos anos com marcas de trabalho pesado no rosto, ele perdeu tudo que tinha no Alto Baú, região mais atingida pelos deslizamentos - casa, carros, a fabriquinha de cachaça e, pior que tudo, 4 netos e um irmão deficiente. Hoje, vive de doações de roupas e alimentos e está alojado na casa cedida por um amigo. Ao revirar alguns sacos de roupas doadas encontrou um casaco - na verdade, UM SENHOR CASACO DE COURO E PELE. Pela sua humildade percebeu de cara que ninguém da família dele jamais iria usar tamanha ostentação e deixo-o de lado. As netas, brincando, tentaram vestir o casaco e, surpresa!!! Encontraram 20 mil reais escondidos numa das mangas!!
Primeiro veio a preplexidade e a dúvida: teria alguém sido tão bondoso a ponto de mandar aquela quantia para uma familia desabrigada? Não, seria impossível por mais solidariedade que exista. Seu Daniel então resolveu descobrir a origem daquilo. Tratou de saber de onde vieram as doações e encontrou a dona do casa. É uma senhora do oeste do estado de Santa Catarina que se esqueceu que guardava no casaco suas economias. Acabou recebendo de volta todo o dinheiro. Seu Daniel, na sua honestidade elogiável devolveu tudo, sem pestanejar, mesmo precisando muito nesse momento por que passa.
Agradecida, a mulher lhe deu HUM MIL REAIS. Realmente um valor pequeno diante da situaçao do seu Daniel, mas é como ele mesmo disse: "Eu ganhei, é honesto. Pra mim vale mais que os 20 mil que não eram meus". Chorei de emoção diante dele e disse-lhe: "Como eu queria nesse momento poder conhecer alguns milhares como o senhor. Quem sabe assim essa tragédia toda não passasse mais rápido".
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Um pouco de música pra alma
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Golpe discreto!

Mais um dia falando sobre o que já ficou classificado como a "Tragédia de Santa Catarina" - como se o estado todo estivesse afetado. Na verdade poderíamos tratar como a "Tragédia do Vale do Itajaí", quem sabe assim dismistificaríamos essa história de que o estado todo esteve debaixo dágua. Bom, nesta quarta feira vamos mostrar no Jornal da Record o prejuízo (prejuízo????) das seguradoras com os sinistros da enchente. Estima-se que elas tenham pago até agora em torno de 13 milhões de reais em indenizações a proprietários de carros que "naufragaram" na inundação. Calcula-se que cerca de 2 mil veículos segurados tenham sido danificados, 70% deles com perda total. Mas que perda total é essa? Para o dono do carro não é porque ele vai receber o dinheiro do carro de volta e comprar outro mais novinho, juntando um pouquinho mais de grana. Ouvi dizer que teve gente que já tava com o carro todo amassado, riscado, com danos no motor, problemas que não valiam a pena acionar o seguro, e levou o possante pruma área bem alagada até ele ficar com peixinhos nadando perto do retrovisor. Boa chance de trocar de carro!
Tive dó do seu Maurício. O carro dele, um Scort 91, tinha apenas 4 meses de uso (na mão dele). Molhou até o teto. E sem seguro. O camarada ainda tá sem serviço e a casa onde morava foi condenada. O coitado mandou o carro pruma lavação (como se chama aqui os lava-a-jato) e tá tentando botar o bicho pra andar. Mas já sabe que vai gastar uma grana que não tem. Pior ainda é ter, depois, que conviver com o cheiro podre que vai exalar dos bancos e carpetes.
Infelizmente, ou felizmente, ele só não vai sentir o cheiro de podridão das seguradoras que faturaram em 2008 mais de 1 bilhão e meio de reais em SC e estão temerosas de ter de pagar em torno de 500 milhas pelas indenizações totais. Que mal negócio hein?
Novos Blogs!
Veja na coluna ao lado, logo abaixo.
Boa semana a todos!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
A tragédia de Santa Catarina - Parte 2
Pelo caminho encontrei gente que recebeu classificação “C” na casa. Significa que o imóvel está condenado, mesmo estando ali, em pé, sem ter sido atingido diretamente pelas avalanches de lama. Realmente é impossível habitar ali – a casa está intacta mas o jardim é um mar de escombros, a rua idem, o bairro a mesma coisa. Não valeria a pena nem destruir e reconstruir a casa. Oito anos de suor do seu Iremar soterrados. “Um sonho enterrado”, como ele mesmo disse. Me tocou a esperança de Iremar de, em meio a dor, conseguir reconstruir a casa em outro lugar... só não sabe onde.
Já encerrando a reportagem, me deparo com outra cena dolorosa. Um pai que acabara de enterrar sua filha de quatro anos, a única da família morta que faltava ser encontrada. Ele perdeu o filho de 8 anos, a filha de 4, a sogra, a cunhada e dois sobrinhos. A mulher dele, ainda internada, perdeu o bebê de uma gravidez de cinco meses. Pensei comigo... “Não volto mais aqui, não quero mais explorar a dor desse povo. Chega de incomodá-los com perguntas do tipo “Como vai ser a vida daqui pra frente?”. Só percebo o quão idiota é a pergunta depois de refletir, dentro do carro, sobre as conseqüências da tragédia.
Santa Catarina tenta se reconstruir... difícil vai ser reconstruir a alma despedaçada daqueles que preferiam hoje ter estado, também, embaixo dos escombros.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Reportagens sobre a tragédia em SC
INDÚSTRIAS DE ILHOTA CONTRATAM DESABRIGADOS
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PREJUIZO PARA AS EXPORTAÇÕES
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FAMILIAS RESISTEM EM DEIXAR ÁREA ATINGIDA
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NOVA INUNDAÇÃO EM ITAJAÍ
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O HOSPITAL DE CAMPANHA
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OS DESAPARECIDOS
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INUNDAÇÃO AFETA TURISMO
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RESGATES EM ILHOTA
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A SITUAÇÃO NO INÍCIO
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ENCHENTE PREJUDICA SERVIÇOS ESSENCIAIS
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CESTAS BÁSICAS E REMÉDIOS PARA OS DESABRIGADOS
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Uma tragédia maior que a enchente!

Desde o dia 24 de novembro estou acompanhando de perto a tragédia em Santa Catarina. Estive no local dos deslizamentos de terra, das inundações, das casas que desabaram, principalmente em Ilhota e Itajaí, os municípios que mais sofreram com a enchente. Chorei várias vezes ao entrevistar pessoas que perderam tudo - parentes, bens, a dignidade. Gente que morava em casa de alvenaria construída ao longo de anos de trabalho hoje divide espaço no chão de um ginásio tomado como abrigo.
A situaçao de mais de 3 mil famílias de Santa Catarina é deplorável, tanto quanto a atitude de muitos que se aproveitam da infelicidade dos outros. Em itajaí pudemos ver comerciantes vendendo botijões de gás que custam no máximo 35 reais, a 120 reais. Numa outra situação, o dono de uma casa numa região atingida, mas que não foi inundada porque ficava no alto, vendia garrafas de água abastecidas pelo seu poço artesiano a 15 reais cada. Ainda recebi denuncias de voluntários que ao invés de ajudar a separar as doações, se preocupavam apenas em separar para eles próprios o que havia de melhor no meio das roupas velhas. Também soubemos de caminhões carregados de alimentos que fizeram um pitstop na casa de amigos para descarregar parte dos mantimentos, antes de chegar ao centro de doações.
Por causa disso podemos perceber que a pior desgraça não é aquela que desabrigou milhares de famílias, mas sim a que explora estas famílias que já estão sem perspectiva. É degradante ver o oportunismo dos sem coração que ao invés de doarem o que podem, usam-no para ganhar mais dinheiro. Que pena que a inundação não desgraçou suas vidas também. Espero que a justiça divina o faça.

Marcadores: chuvas, enchente, inundação, oportunismo, Santa Catarina, tragédia
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